Assim como o ferro perde suas características e enferruja com o tempo, a mente atrofia e perde suas conexões naturais. Entenda o processo de envelhecimento do cérebro e o que é necessário fazer para mantê-lo ativo até o fim da vida.
Uma das funções básicas do cérebro humano é a memorização. Sem a memória, outras habilidades de aprendizado seriam praticamente impossíveis. Por essa razão, o cérebro é responsável pela armazenagem de uma quantidade razoável de informações desde as triviais, como o som do latido de um cachorro, até as mais importantes, como a última vez em que você se emocionou ao receber a visita do seu melhor amigo de infância.
De acordo com os estudos da Psicologia, a memória consiste em três estágios distintos: (1) memória sensorial, (2) memória de curto prazo e (3) memória de longo prazo. No entanto, o cérebro é capaz de prestar atenção em apenas uma sequência de pensamentos por vez, pelo menos de maneira consciente, e elimina informações em excesso pelo processo de esquecimento.
Tudo o que ser humano percebe é registrado na memória sensorial, cujas informações permanecem menos de alguns segundos enquanto o cérebro processa e define o que é importante ser armazenado ou descartado. Como a quantidade de informações recebidas é elevada, o cérebro registra somente as relevantes.
Outras informações alcançam o segundo estágio por associação como, por exemplo, o fato de você assistir a um jogo da copa do mundo e ligar a imagem do técnico Dunga automaticamente ao fato de ele ter sido o capitão do time que conquistou o tetracampeonato para o Brasil em 1994.
Algumas informações atingem o terceiro estágio que dura muito mais do que a memória de curto prazo. As memórias de longo prazo são aquelas que não precisamos no momento, mas são armazenadas na memória e podem ou não ser utilizadas no futuro. A forma como são arquivadas em nosso banco de dados mental afeta a facilidade com que podemos recuperá-las.
Um estudo conduzido pelo Dr. David Snowdon, médico da Universidade de Kentucky (EUA), com 678 freiras da School Sisters of Notre Dame, trouxe alguns esclarecimentos importantes sobre a importância do uso condicionado da memória até o fim da vida. As irmãs da School Sisters não fumam, bebem muito pouco e contam com assistência médica, além de viver em comunidades semelhantes por toda a vida.
As razões de algumas pessoas continuarem com a mente ativa e intacta, mesmo em idade avançada, enquanto outras são acometidas de doenças como Mal de Alzheimer e outras deficiências mentais têm a ver com o exercício consciente e dinâmico da memória em diferentes estágios da vida, segundo a pesquisa.
Uma das técnicas utilizadas pelo Dr. Snowdon foi analisar as redações escritas pelas freiras décadas atrás ao iniciarem no convento. Isso lhe permitiu avaliar as evidências das habilidades cognitivas e linguísticas das irmãs na fase mais jovem, analisar palavras que indicassem perspectiva mental negativa ou positiva e, principalmente, comparar a capacidade mental das religiosas na juventude com a encontrada em idade mais avançada.
A demonstração de uma perspectiva positiva nas redações, a densidade de ideias e a complexidade gramatical apresentada foram determinantes para o não desenvolvimento dos sintomas do Mal de Alzheimer em idade avançada, de acordo com o Dr. Snowdon.
Aliado a isso, o estudo concluiu que o exercício sistemático da mente protegeu as irmãs contra o declínio da função mental à medida que envelheceram, pois as que exerceram a função de professoras, por exemplo, apresentaram saúde mental superior às que exerceram atividades na cozinha ou na limpeza.
Embora o Mal de Alzheimer seja causado parcialmente por fatores genéticos e, em muitos casos, seja difícil preveni-lo, o estudo demonstrou que as freiras com maior nível educacional e vida mental mais ativa desenvolveram uma capacidade cerebral extra, possivelmente, devido a uma rede maior de conexões entre os neurônios.
Com base no Estudo das Freiras, como ficou conhecida a pesquisa do Dr. Snowdon, é possível concluir que o exercício mental ininterrupto é a melhor forma de alcançar uma velhice com equilíbrio e serenidade. Assim, tão importante quanto ler esse artigo é direcionar esforços constantes para elevar a mente sempre para um nível mais alto, portanto, aqui vão algumas dicas:
Dedique um tempo para pensar: esqueça a televisão, o shopping, o som, a folia; desacelere o nível de atividade cerebral, medite, deixe apenas fluir as ideias;
Leia mais: pare de culpar a falta de tempo; quanto mais informações o cérebro processar, mais conexões estabelecidas pelos neurônios, portanto, leitura é fundamental; comprometa-se a ler, no mínimo, um livro por mês e a diferença será nítida; não se apavore, comece com livros pequenos e prazerosos, com o tempo a leitura se tornará um hábito assim como ao se levantar escovar os dentes;
Vá além da memória: note, anote, rabisque, escreva com frequência, desenhe as ideias, utilize essas técnicas para auxiliar a memória com recursos diferentes da observação pura e simples;
Repita com frequência: a repetição é uma forma eficaz de melhorar a memória de curto prazo; faço isso regularmente com alguns poemas e textos curtos utilizados durante aulas e treinamentos;
Fuja da rotina: mude o caminho para o trabalho, leia livros diferentes daqueles que você costuma ler para se aperfeiçoar no trabalho, visite lugares ainda não visitados e conheça pessoas diferentes.
Há um provérbio chinês que diz o seguinte: se estiver planejando para um ano, cultive arroz; se estiver planejando para uma década, plante árvores; se estiver planejando para uma vida, eduque as pessoas. Portanto, educar a si mesmo é o melhor antídoto contra os males que tanto repudiamos na velhice. Exercite o cérebro e ele não faltará quando você mais precisar dele.Pense nisso e seja feliz!
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/como-exercitar-o-cerebro/45770/ acessado em 23/11/2010
Em 1982 fiz um teste para admissao numa empresa a psicologa classificou meu QI em 110. entre 1980 a 2010 fiz oito concurssos publico passei em sete, cinco foram para recenseador do IBGE (trabalhei), no ultimo em 2010 encarei 1680 candidatos para 230 vagas, fikei na posiçdo de 400, lembrando nao me preparei para nenhum desses concurssos, parei de estudar em 1974 e concluir o ensino fundamental, tou inscrito para o censo AGROPECUARIO deste ano, tou com 64 anos, com a idade perdemos um pouco da capacidade de raciocinio.
ResponderExcluirEm 1982 fiz um teste para admissao numa empresa a psicologa classificou meu QI em 110. entre 1980 a 2010 fiz oito concurssos publico passei em sete, cinco foram para recenseador do IBGE (trabalhei), no ultimo em 2010 encarei 1680 candidatos para 230 vagas, fikei na posiçdo de 400, lembrando nao me preparei para nenhum desses concurssos, parei de estudar em 1974 e concluir o ensino fundamental, tou inscrito para o censo AGROPECUARIO deste ano, tou com 64 anos, com a idade perdemos um pouco da capacidade de raciocinio.
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