quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Novo conceito administrativo coloca o conhecimento acima de qualquer bem material.

O jornalista Thomas Stewart, editor da revista Fortune e autor do best seller Capital Intelectual.

A Nova Vantagem Competitiva das Empresas define o capital intelectual como a soma de conhecimento, informação, experiência e propriedade intelectual de uma empresa ou nação.

Para ele, a riqueza depende da sinergia desses fatores, é o produto do conhecimento.

"O conhecimento é o único ativo que se mantém capaz quando o resto entra em crise", diz Ricardo de Almeida Prado Xavier, presidente da Manager.

O capital intelectual é a principal fonte de riqueza tanto das organizações quanto dos indivíduos. Porque é ele que vai indicar as tendências, oportunidades (ou ameaças), capacidade de inovação e crescimento de uma empresa - ou carreira.

Nesse cenário, a inteligência organizacional passa a desempenhar o papel principal.

Como deve agir a empresa voltada para o conhecimento:

- Descobrir o potencial do conhecimento da organização e administrá-lo adequadamente.

- Interligar as estratégias da empresa com o capital intelectual existente (funcionários, clientes, fornecedores, parceiros).

- Transformar os funcionários em parceiros. Na era do conhecimento, os trabalhadores precisam estar completamente envolvidos com os projetos da empresa.

Apenas quem desenvolve o espírito de liderança e conseguir entender as implicações das mudanças em seu trabalho poderá ser um instrumento útil para que a empresa esteja preparada para enfrentar as bruscas mudanças.

As empresas precisam dar autonomia para seus colaboradores, para que eles se sintam como empreendedores, responsáveis pelo sucesso da organização.

- Ampliar a comunicação (interna e externa). - Investir em treinamento e incentivar a troca de informações.

- O gerente deve descobrir as habilidades dos integrantes de sua equipe e assegurar-se de que a experiência de cada funcionário está sendo "explorada" adequadamente

Novo modelo administrativo valoriza talentos

Na era da informação, o ser humano passa a ter grande importância (para isso, precisa agregar valor à equipe).

O indivíduo passa a valer o quanto sabe. É o que o trabalhador sabe que também vai determinar seu salário. Veja o que você gosta de fazer, e tente ser o melhor nisso.

É fundamental buscar o conhecimento constantemente, estudar, estar atento às mudanças e tendências. Prepare-se portanto para queimar pestanas. Nada é de graça na vida, muito menos o conhecimento.

Para o sueco Leif Edvinsson, diretor da Skandia, companhia de seguros e serviços financeiros com sede na Suécia, o ideal seria o indivíduo utilizar 80% do seu tempo em busca de novas habilidades.

Leif Edvinsson foi o primeiro executivo a gerenciar o capital intelectual de uma empresa e tem obtido excelentes resultados.

Negócio própio - Empreendedorismo

Ser ou não ser dono do próprio nariz. Essa tem sido uma dúvida recorrente de quem acaba de perder o emprego ou está se aposentando. Mas será que todo mundo tem espírito empreendedor? Para uns é uma questão de DNA, para outros algo que pode ser aprendido ao longo da vida. Dados do Sebrae apontam que cerca de 30% das empresas quebram logo no primeiro ano de vida.

Sobre essa questão de talento para virar empreendedor e o cenário no Brasil conversei com José Carlos Dornelas, um dos maiores especialistas brasileiros em empreendedorismo, que dá aulas de MBA na Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP) e comanda a Empreende, consultoria especializada em empreendedorismo.

Dornelas acaba de lançar três livros sobre o assunto, da série Coleção 1010 Maneiras (Editora Saraiva), com previsão de saírem do forno mais três, em julho. Confira abaixo a entrevista:

Qual o cenário atual do empreendedorismo no Brasil?Vivemos um momento de crescimento econômico e é natural o interesse das pessoas em abrir um negócio. Há uma tendência de aumento na criação de novos negócios. Com a ascensão das classes C e D, veremos cada vez mais o crescimento de franquias e franqueados no Brasil. Quando o cenário é mais desfavorável (não é o que ocorre agora) e o crescimento não é tão pujante, muitas empresas começam a demitir. E, aí, encontramos muitos profissionais abrindo sua própria empresa por necessidade e não por oportunidade.

Pesquisas apontam que em momentos de crise há um aumento de negócios por necessidade e não por oportunidade.....
Sim e essa ainda é uma realidade que continua forte, independente de crise. O empreendedorismo por necessidade ainda é alto, pouco abaixo de 50%. Apesar de que já assistimos ao aumento do empreendedorismo por oportunidade nos últimos cinco anos, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM).Há uma reversão bastante interessante, as pessoas estão buscando esse caminho porque querem, porque escolheram empreender, olhando para o futuro. Isso é positivo.


Qual a principal diferença entre os dois perfis empreendedores?
O que diferencia os dois tipos de empreendedorismo é a visão de curto prazo, do agora, de suprir uma necessidade (daí o nome empreendedor por necessidade) e a visão de longo prazo, de desenvolver grandes oportunidades. Mas a maneira de analisar as oportunidades é a mesma. Por isso, o primeiro passo é identificar os nichos que existem e os setores ainda não atendidos ou mal atendidos.


Encontramos muitas pessoas que ao serem demitidas ou quando se aposentam logo pensam que a saída é montar um negócio. Empreender é para quem tem talento ou é preciso vocação?
Claro que existem pessoas com predisposição para empreender. Mas há também uma grande parcela que aprende a empreender ao longo de sua experiência de vida. Não é porque a pessoa acha que não nasceu empreendedor que não vai ser. Muitos se tornam empreendedores bem-sucedidos aos 50, 60 anos. Nunca é tarde.


Qual o maior cuidado que as pessoas devem ter na hora que decidem montar um negócio?Um erro comum quando a pessoa é demitida ou se aposenta é olhar a quantidade de recursos que possui como ponto de partida. Vou explicar. Uma pessoa que tem 300 mil reais disponíveis para investir, por exemplo, se concentra em buscar negócios nessa faixa de investimento. Isso pode ceifar a análise de grandes oportunidades, já que o processo deveria começar pela oportunidade e não pelos recursos que estão sob controle do empreendedor. Grandes empreendedores não se preocuparam se tinham ou não os recursos para fazer acontecer. Eles se prepararam para desenvolver a oportunidade e, assim, conseguiram conquistar investidores e sócios capitalistas...

Quais as competências necessárias para ser um empreendedor?
Visão, iniciativa, pro atividade, vontade de vencer, coragem e olhos abertos para conhecer o mercado aonde quer atuar/experiência e uma liderança que inspira sua equipe a seguir o caminho traçado.


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/ter-ou-nao-o-proprio-negocio-com-a-palavra-o-mestre-do-empreendedorismo/45665/ acessado em 01/12/2010

Achei um teste interessante e engraçado sobre o tema: http://www.carlosmartins.com.br/testedono.htm
Sua conclusão final poderia ter mais informações, mas mesma assim achei bacana.

O que é voluntariado?

As melhores empresas hoje em dia estão preocuoadas com questões sociais e ambientais e ter  no currículo um trabalho voluntário é um diferencial que vale a pena investir, por outras questões que serão abordadas abaixo, mas afinal o que é voluntariado?

Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..."
Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.

Quando nos referimos ao voluntário contemporâneo, engajado, participante e consciente, diferenciamos também o seu grau de comprometimento: ações mais permanentes, que implicam em maiores compromissos, requerem um determinado tipo de voluntário, e podem levá-lo inclusive a uma "profissionalização voluntária"; existem também ações pontuais, esporádicas, que mobilizam outro perfil de indivíduos.

Ao analisar os motivos que mobilizam em direção ao trabalho voluntário, (descritos com maiores detalhes a seguir), descobrem-se, entre outros, dois componentes fundamentais: o de cunho pessoal, a doação de tempo e esforço como resposta a uma inquietação interior que é levada à prática, e o social, a tomada de consciência dos problemas ao se enfrentar com a realidade, o que leva à luta por um ideal ou ao comprometimento com uma causa.

Altruísmo e solidariedade são valores morais socialmente constituídos vistos como virtude do indivíduo. Do ponto de vista religioso acredita-se que a prática do bem salva a alma; numa perspectiva social e política, pressupõe-se que a prática de tais valores zelará pela manutenção da ordem social e pelo progresso do homem. A caridade (forte herança cultural e religiosa), reforçada pelo ideal, as crenças, os sistemas de valores, e o compromisso com determinadas causas são componentes vitais do engajamento.
Não se deve esquecer, contudo, o potencial transformador que essas atitudes representam para o crescimento interior do próprio indivíduo.
fonte: "Trabalho Voluntário" - Mónica Corullón



Acesse : http://www.voluntarios.com.br/ para saber sobre o assunto, procure instituições, igrejas, escolas em seu bairro e faça o bem para o próximo que também refletirá em seu bem.

Espiral do Conhecimento

Segundo alguns autores existem quatro modos de converter o conhecimento, a saber: socialização, internalização, externalização e combinação. Vamos comentar um a um:


Socialização

É a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito. Para ele ocorrer é preciso que haja uma interação entre indivíduos que, de alguma forma estimulados, passam a compartilhar seus conhecimentos, ou seja, suas habilidades, experiências, idéias, percepções, etc. Um indivíduo pode adquirir este conhecimento de outro, mesmo sem usar alguma linguagem, pois pode ser adquirido através da observação, imitação ou prática. Um bom exemplo seria a relação existente, numa empresa, entre um estagiário e o seu orientador.
Um outro exemplo interessante é a pesquisa de comportamento de clientes, pois quando se obtêm informações deste tipo, elas podem ser incorporadas aos produtos / serviços, gerando customizações e inovações, gerando resultados mais bem sucedidos do que aqueles tradicionais questionários de satisfação do cliente.

Externalização

É a conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito. Ou seja, busca-se transformar o conhecimento do indivíduo em um conhecimento articulado e transmissível.
A idéia é que o indivíduo transmissor expresse o seu conhecimento tácito em uma linguagem escrita ou alguma representação (por exemplo: gráficos, símbolos ou outros recursos) de forma que se consiga passar este seu conhecimento a outro indivíduo dito receptor.
Mas neste processo pode haver perdas até consideráveis, pois vai depender muito da clareza, da habilidade de comunicação do individuo que irá transmitir seus conhecimentos e também da capacidade de assimilação do receptor.
Este processo é muito importante dentro do processo de conversão do conhecimento, pois ele cria conceitos novos e explícitos, a partir do conhecimento tácito. É através da ´externalização´ que a organização poderá conseguir mapear o conhecimento tácito e torná-lo aplicável aos seus processos.
Um bom exemplo é a fabricação de cartuchos descartáveis de impressora, onde se empregou a mesma idéia da fabricação das latas descartáveis de cervejas.

Combinação

É a conversão do conhecimento explícito em conhecimento explícito. É possível quando os conhecimentos explícitos existentes podem ser combinados para gerar um novo conhecimento. Isto pode acontecer quando indivíduos combinam ou trocam conhecimentos através de e-mails, reuniões, documentos e até em conversas informais.
Um exemplo é quando um analista desenvolve um trabalho, como um resumo de vendas / indicadores, baseado em informações que coletou em diversas áreas da organização e o apresenta aos gerentes em uma rotineira reunião semanal. O trabalho gerado representa um novo conhecimento, pois resume informações de variadas fontes. Isto quer dizer que a ´combinação´ consiste em gerar novos conhecimentos através de processos de acréscimo de informações, classificações ou mesmo categorização do conhecimento explícito apresentado.

Internalização

É a conversão do conhecimento explícito em conhecimento tácito. Ele é criado através da interpretação dos conhecimentos explícitos que estão em manuais, livros, normas, comunicados e diversos tipos de documentos que estão na empresa.
Ele influencia diretamente a cultura do indivíduo receptor, podendo modificar seu comportamento profissional e até mesmo pessoal.
Desta forma quando um novo conhecimento é disponibilizado para todos da organização muitos outros indivíduos ampliam ou reformulam o seu conhecimento tácito, ou seja, passam a internalizá-los.
A ´internalização´ pode ser classificada como a forma de obter o conhecimento tácito ou ´know-how´, que deverá ser colocado em documentos visando a facilitar a transferência para outras pessoas.

A espiral do conhecimento

Podemos imaginar uma espiral. É exatamente isto que agora irá acontecer com o conhecimento. Ao se chegar nesta etapa, os processos novamente se iniciam, ou seja, o conhecimento explícito, que anteriormente fora ´internalizado´, vai agora ser ´socializado´ novamente, disponibilizando-o aos funcionários, fazendo com que o conhecimento seja efetivado enfim, exatamente como uma espiral. Afinal a criação do conhecimento é um processo dinâmico e contínuo.
Podemos imaginar a espiral do conhecimento na seguinte sequência: através da socialização, o conhecimento tácito é trocado e posteriormente convertido em explícito, através da externalização. Iniciando o processo de combinação, este novo conhecimento recém adquirido é combinado ao já existente gerando novos conhecimentos para a organização. Finalmente este novo conhecimento será internalizado e transformado em manuais, documentos, normas, etc. fazendo com que todo o processo se reinicie, através da socialização começando tudo de novo.

Conhecimento tácito e explícito

Segundo autores diversos, o conhecimento organizacional pode ser considerado como tácito ou explícito.
O conhecimento explícito é aquele encontrado em manuais, livros, registros diversos e é mais fácil de ser comunicado. O conhecimento tácito é o que está dentro do indivíduo, não é visível, está incorporado às suas vivências, suas experiências, envolvendo valores e crenças pessoais, em uma expressão: know-how.
Então para compartilharmos o conhecimento na organização, precisamos convertê-lo, ou seja, transformar o tácito em explícito.

Devido ao conhecimento tácito

…Ronaldinho faz gols e jogadas espetaculares, Picasso pintava quadros geniais, Machado de Assis era excepcional na escrita, o superexecutivo brasileiro Carlos Ghosn levou a Nissan ao crescimento, Jimi Hendrix tocava guitarra demais, Michael Jordan era quase imbatível no basquete, Steven Spielberg faz filmes fantásticos… – todos podemos tentar, mas o diferencial é interno!

Já o conhecimento explícito está em…

…gramáticas, orientações, livros de receitas, enciclopédias, manuais, aulas, e–mails, textos… – todos podemos tentar e o resultado será, na média, eficaz!

E você, o que faz de melhor? Já descobriu qual o seu talento? Já sabe qual o conhecimento tácito que possui em relação àquilo que faz? Qual seu know–how? Pois é, nos dias atuais é o que precisamos saber para nos destacarmos nesse mundo altamente competitivo e voraz. E não me refiro só aos negócios, mas à nossa vida de forma geral, seja qual for a área. Hoje, mais do que nunca, penso que nos conhecermos é o primeiro passo para o desenvolvimento, o crescimento, a evolução, em todos os sentidos.

Auto-Ilusão

94% dos professores universitários acham que são melhores no seu trabalho que os seus colegas.
25% dos estudantes acreditam estarem no 1% do topo em termos da capacidade de se relacionarem com os outros.
70% dos estudantes consideram-se acima da média na capacidade de liderança. Só 2% pensam estar abaixo da média.
dados retirados do livro de Thomas Gilovich How We Know What Isn't So
Auto-ilusão é o processo de nos enganarmos a nós mesmos de modo a aceitar como verdadeito ou válido o que é falso ou inválido. É, de um modo abreviado, uma maneira de justificarmos crenças falsas a nós mesmos.


Quando filósofos e psicólogos discutem auto-ilusão, usualmente focam-se nas motivações inconscientes e nas intenções. Geralmente consideram a auto-ilusão uma coisa má, algo de que nos devemos proteger. Para explicar como funciona a auto-ilusão, falam no interesse próprio, preconceito, desejo, insegurança e outros fatores psicológicos que, inconscientemente, afetam de um modo negativo a vontade de acreditar. Um exemplo comum é os pais que acreditam que o filho está dizendo a verdade mesmo se as evidências apontam claramente o contrário. Os pais iludem-se porque desejam que a criança esteja a dizer a verdade. Uma tal crença é considerada mais enganadora que a devida à falta de habilidade de avaliar as provas correctamente. Aquela passa por um erro moral, uma espécie de desonestidade, e é irracional. A segunda é uma questão de fé: algumas pessoas não são capazes de inferir correctamente a partir dos dados da percepção e da experiência.


Contudo, é possivel que os pais deste exemplo acreditem na criança porque a conhecem intimamente e não conheçam os seus acusadores. Os pais podem não ser afetados por desejos inconscientes e raciocinar na base do que sabem sobre a criança mas não sabem do outro envolvido. Os pais podem ter razões muito boas para confiar na criança e não confiar nos acusadores. Em resumo, um ato de auto-ilusão aparente pode ser explicado em termos puramente cognitivos sem nenhuma referência às motivações inconscientes ou ao irracional.


A auto-ilusão pode não ser uma falha moral ou intelectual. Pode ser o resultado existencial inevitável de uma pessoa basicamente honesta e inteligente que tenha um conhecimento extremamente bom da sua criança, que sabe que as coisas não são sempre o que parecem ser, que não tem quase nenhum conhecimento dos acusadores da criança, e que, assim, não tem razões suficientes para duvidar da criança. Pode ser que um observador independente examine a situação e concorde que as provas indicam que a criança está mentindo, mas se assim não fosse nós diríamos que estava enganado, não auto-iludido. Consideramos que os pais estão iludidos porque assumimos que não estão apenas enganados, mas sendo irracionais. Como podemos ter a certeza?


Um caso mais interessante seria um onde (1) um pai tem boas razões para acreditar que a criança diz provávelmente a verdade em qualquer situação, (2) as provas objetivas apontam para a inocência, (3) o pai não tem nenhuma razão particular para confiar nos acusadores da criança, mas (4) o pai acredita nos acusadores da criança. Tal caso quase impossível de explicar assumir qualquer espécie de motivação inconsciente e irracional (ou desordem cerebral) da parte do pai. Contudo,  se a incompetência cognitiva for permitida como explicação para uma opinião aparentemente irracional, então os mecanismos psicológicos inconscientes não são necessários neste caso.

Felizmente, não precisamos saber se a auto-ilusão se deve a motivações inconscientes ou não, para saber que existem situações em que a auto-ilusão é tão comum que devemos proteger-nos dela sistematicamente para a evitar. Tal sucede com a crença no paranormal, sonhos proféticos, vedores, toque terapeutico, entre outros.
Em How We Know What Isn't So, Thomas Gilovich descreve os detalhes de muitos estudos que tornam claro aquilo para que nos devemos precaver

  1. erro de interpretação de dados aleatórios e encontrar padrões onde eles não existem
  2. erro de interpretação de dados incompletos ou não representativos e dar atenção extra a dados que confirmam a hipótese, tirando conclusões sem esperar ou procurar dados que a negam
  3. avaliar dados ambíguos ou inconsistentes, tendendo a ser acrítico de dados que nos apoiam e muito crítico a outros dados.
É por estas tendências que cientistas exigem estudos claramente definidos, controlados, duplamente cegos, aleatórios, repetíveis e apresentados publicamente. De outro modo, corremos o risco de nos enganar-nos a nós mesmos e acreditar em coisas que não são verdade. É tambem devido a estas tendências que os não-cientistas devem tentar imitar a ciência quando tentam provar fenómenos "estranhos".

Muitas pessoas acreditam, contudo, que enquanto se protegerem de wishful thinking (é uma expressão inglesa que por vezes se utiliza na língua portuguesa devido a ser de difícil tradução, e que significa tomar os desejos por realidades e tomar decisões, ou seguir raciocínios, baseados nesses desejos em vez de em fatos ou na racionalidade. Pode ser traduzido como otimismo exagerado), não se iludirão a si mesmas. Na verdade, se uma pessoa acredita que só se deve precaver de wishful thinking, então pode estar mais susceptivel a auto-iludir-se.

Por exemplo, muitas pessoas inteligentes investiram em produtos fraudulentos que prometiam poupar dinheiro, salvar o ambiente, o mundo, etc., não porque fossem culpados de wishful thinking mas porque não o eram. Assim, estavam seguros de estarem certos quanto aos produtos. Podiam ver as falhas das criticas. Encontravam as fraquezas dos oponentes. Eram brilhantes na sua defesa. Os seus erros eram cognitivos, não emocionais. Interpretavam mal os dados. Davam atenção aos dados confirmatórios, mas esqueciam ou ignoravam os outros. Não se apercebiam que o modo como escolhiam os dados tornavam impossivel encontrar dados negativos. Interpretavam como favoráveis dados ambíguos ou vagos. Mas, se tivessem desenhado testes claros com controles apropriados, poderiam ter poupado tempo, dinheiro e embaraço. Muitos defensores de máquinas de movimento perpétuo e de energia livre não são necessariamente impulsionados pelo desejo de acreditar nas suas máquinas mágicas. São simplesmente vitimas de obstáculos cognitivos vulgares ao pensamento crítico. Igual para as enfermeiras que acreditam no toque terapeutico e os que defendem a  comunicação facilitada, astrologia, biorritmos, cristais, vedores, e outras noções que parecem claramente refutadas pelas provas cientificas.

Em resumo, auto-ilusão não é necessariamente uma fraqueza da vontade; pode ser uma questão de ignorância cognitiva, preguiça ou incompetência. De fato, a auto-ilusão pode não ser sempre uma falha e pode mesmo ser benéfica. Se fossemos brutalmente honestos e objetivos acerca das nossas capacidades e acerca da vida em geral, poderiamos ficar debilitantemente deprimidos.


Fonte: http://www.skepdic.com/brazil/autoilusao.html

Ilusão



O que você vê?




Está olhando o todo (visão holística) ou apenas uma parte isoladamente?




Preste muita atenção, você pode estar sendo enganado(a)!




São tantas coisas pra se pensar, as vezes é melhor apenas aceitar o que dizem... será?




Hum... quantas pernas mesmo tem um elefante?






Essa é o "conograma da evolução", mas cadê o homo sapiens ainda não evoluiu?





Mas com as novas tecnologias nem precisamos mais pensar...




E nas coorporações empresariais que fazemos parte, estamos vivendo na ilusão, acomodação, acaso ou temos metas concretas de onde chegar e o que fazer para tal?
O ambiente onde fazemos negócio está evoluindo constantemente. Para sermos bem sucedidos devemos ter paixão e coragem para buscar novas idéias além dos produtos, serviços e maneiras de trabalhar atuais. Somente com idéias realmente inovadoras poderemos definir o desenvolvimento futuro da nossa carreira/empresa e moldar profundamente a maneira com que as pessoas compreendem e usam nossos produtos/serviços no seu dia a dia.




A) Um pato
B) Um coelho
C) Os dois
D) Nenhuma das anteriores




Sol, cerveja, futebol e carnaval... é só o que quero na minha vida?
Mas só isso vai me levar aonde?




Acaso, destino, sorte, pular de pára-quedas... são expressos verdadeiras para definir o sucesso ou são desculpas para aquilo que não saiu como planejado?




Olhe bem nessa imagem, ela está se mexendo...




Capital Intelectual

terça-feira, 30 de novembro de 2010


O conceito de gestão do conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir de todo o conhecimento presente em uma organização.

Extraído de paradigma.com.br/GC

Gestão do Capital Intelectual


O termo “Capital Intelectual” compreende todos os recursos não físicos com que conta empresa para gerar valor.

A relevância dessa forma de capital é tamanha que, nos últimos 5 anos, nas economias mais desenvolvidas, os investimentos em Capital Intelectual atingiram o mesmo patamar dos investimentos em ativos convencionais e, representam hoje no caso dos EUA, por exemplo, mais de US$ 1 trilhão por ano.

Além disso, hoje as empresas em geral utilizam 20% menos capital físico e financeiro do que há 25 anos atrás e, os relatórios contábeis são capazes de representar apenas uma pequena parte (em muitos casos inferior a 15%) do valor total dessas empresas.

Em muitos setores, o capital intelectual é a única fonte de vantagem competitiva sustentável que uma empresas pode contar pois, através de seu desenvolvimento e efetiva utilização, as empresas maximizam sua produtividade (ampliando a eficiência dos ativos tangíveis existentes ou, reduzindo a necessidades destes) e, pela inovação e relacionamento estreito com clientes e fornecedores, conseguem introduzir produtos e serviços diferenciados e, criam mercados novos.

KBP CONSULTING. Disponível em:
http://kbpconsulting.com/br/gest_cap_intelectual.html. Acesso em 30 Nov. 10, 23:20.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Os Diferentes níveis do Conhecimento



Dois renomados profissionais em gestão do conhecimento, Alex Bennet e David Bennet, estiveram no Brasil no final de maio de 2009, quando participaram do Global Make Conference (GMC) para falar sobre a ciência e a gestão do conhecimento. Ambos são fundadores do Montain Quest Institute, um centro norte-americano de pesquisa com foco em desenvolvimento sustentável.

De acordo com os especialistas, o conhecimento está vinculado diretamente ao que as pessoas fazem, de que forma enxergam a situação e a maneira que agem para chegar a determinados resultados. “A mente humana recebe informações do mundo exterior o tempo todo, por meio dos cinco sentidos e essa é a primeira etapa do processo de aprendizagem”, explica Alex Bennet.

Para a profissional, a segunda etapa desse processo é quando a mente processa o que aconteceu e interpreta a informação com base nas crenças e experiências de vida individuais. A partir das interpretações, o indivíduo decide como agir e, é no córtex cerebral que ocorre a decisão de agir com a base do conhecimento. “Somos multidimensionais e muitas coisas acontecem ao mesmo tempo. Nossa mente não para, o subconsciente funciona 24 horas por dia, detectando padrões e guiando ações sem mesmo a pessoa ter consciência. É por isso que a maioria das ações e decisões são tomadas inconscientemente”, completa David Bennet.

Como resultado da aprendizagem há três níveis de conhecimento:

Conhecimento Superficial: o indivíduo apenas armazena e memoriza as informações, conhecimento que pode ser gravado ou documentado em livros ou computadores.
Conhecimento Raso: aquele que sabe um pouco mais do que apenas memorizar informações. Como, por exemplo, um engenheiro que acabou de se formar. Neste nível, o indivíduo tem capacidade de compreensão a partir de contextualizações. No entanto, o compartilhamento de conhecimento no nível raso funciona melhor quando é transmitido por diálogo do que por documentos ou livros.
Conhecimento Profundo: são pessoas que têm mais conhecimento do que outras, que se destacam por suas experiências de vida, boa memória, visão do todo, senso crítico e organização. Conseguem tomar decisões estratégicas.

Site empreendedorismo e inovação

Os desafios da gestão de conhecimento

Atualmente nos encontramos em um ambiente extremamente competitivo, onde a conexão dos pensamentos terá de gerar valor em produtos e serviços disponibilizados ao mercado por uma empresa. Isso tem de ser perceptível, para que os clientes optem por seu produto ou serviços em vez de migrarem para a concorrência. A gestão do conhecimento se encaixa em absolutamente tudo nesse contexto.

Gestão do conhecimento é a habilidade de gerar processos internos que transformem o conhecimento intrínseco acumulado, chamado de conhecimento tácito, em valor para os clientes. Difícil de ser expresso em palavras, o conhecimento tácito oferece maior valor e raramente é revelado sem a exposição e a vivência na resolução de problemas. O conhecimento registrado em bases de dados é informação explícita (ou conhecimento explícito) e não cobre tudo sobre um tema específico.

E eis o primeiro desafio: constantes reuniões de exposição e vivência (chamado em inglês de storytelling), para transferência de conhecimento tácito, devem estar na agenda dos gestores de conhecimento. Só quando o detentor do conhecimento se expressar é que o verdadeiro conteúdo será explicitado. E ele poderá mostrar o que sabe e fazer outros vivenciarem o problema e a solução. Profissionais de capital intelectual de alto nível têm dificuldade em perceber o quanto conhecem, pois lidam com o mesmo tema amiúde e não notam que o que é óbvio para eles não o é para outros que necessitam do conhecimento para atuar mais eficientemente.

Temos o segundo desafio: quando os colaboradores registram o que sabem em artigos, redes sociais, ou outros meios, o que caracterizamos como gestão do conhecimento fica mais próximo. A empresa precisa incentivar e premiar essa iniciativa. Um dado estatístico importante: enquanto a geração de produtos inovadores, geralmente sem competição e que elevam substancialmente a receita da empresa (os chamados break-through), requer três mil ideias, sua melhoria exige somente 60.

Terceiro desafio: precisamos do conhecimento tácito de colaboradores, comunidades e fornecedores para a geração de novas ideias visando à criação desses produtos. Uma informação importante, publicada recentemente pelo Brasil Econômico, mostra que “apenas 30% dos executivos dão condições para que seus funcionários possam desenvolver ideias e produtos inovadores”.

Quarto desafio: a escrita é fundamental para a estruturação do pensamento e do conhecimento, mas a educação básica no Brasil não desenvolve essa competência nos jovens. Como fazê-los, no futuro, expressar sua sabedoria por meio da escrita? Temos de romper essa barreira incentivando a escrita e o registro do conhecimento acumulado pelos colaboradores.

Gerir pessoas exige processos cuidadosos de retenção de talentos, e a gestão de conhecimento está intimamente ligada à gestão de pessoas. Promover os mecanismos adequados de gestão do conhecimento é cuidar de pessoas e retirar delas o que elas têm de melhor em benefício de todos.

Artur Giannini é Diretor da PricewaterhouseCoopers

Os Três Pilares da Gestão do Conhecimento

Gestão do conhecimento tem três pilares, ou como costumo falar três C’s que compreendem Consultar, Compartilhar e Colaborar. Esses três pilares atuam de maneira transversal, exigindo a atuação em três dimensões: Ferramentas (ou mecanismos), Cultura e Capital Humano. Aqui, neste artigo, abordo principalmente a primeira faceta.

Informação é um bem dinâmico que possui um valor associado. Toda informação possui um ciclo de vida desde o instante em foi gerada, passando por sua organização, armazenamento, distribuição e utilização, até o instante no qual, eventualmente, perde seu valor e pode ser descartada, quando então se finaliza ciclo. Um fator crítico para o sucesso de empresas é sua habilidade de manipular e utilizar todo artefato de informação disponível. De acordo com pesquisa do Gartner Group, “Enterprise Content Management (ECM) will be one of the key application software areas during the next five years” [Austin 2005]. Além disso, há uma tendência das empresas dotarem o ambiente de trabalho de elevado desempenho, i.e. High-Performance Workplace (HPC), permitindo os profissionais de informação (PI) explorarem dados, desenvolverem processos e produtos inovadores, e atenderem a solicitações e demandas de clientes e fornecedores de modo eficiente. Este tipo de solução possibilita os PI’s localizarem de maneira efetiva conteúdo, artefatos e pessoas, bem como disporem de mecanismos de comunicação e colaboração efetivos. Aliado a isto está a necessidade de incorporar mecanismos de integração de aplicações às implementações de gestão de conhecimento. Nesse sentido, as funcionalidades da gestão do conhecimento ou KM (Knowledge Management) podem ser providas por meio de web services numa arquitetura orientada a serviços.

Cabe destacar que um diferencial de gestão é alcançado quando os gestores de uma empresa dispõe de mecanismos de acesso à qualquer artefato de informação de maneira contínua e customizada num curto intervalo de tempo, assegurando o uso efetivo de informações pertinentes a web organizacional (sistemas de informação na intranet da organização) e web global. Além disso, a instituição pode prover diferentes níveis de acesso e visibilidade às informações, dependendo das necessidades do usuário e em conformidade com a hierarquia de acesso a informação da instituição.

Note que a capacidade de compartilhar o entendimento ou consciência, criar conhecimento promovendo a aprendizagem organizacional, e prover suporte à colaboração permite transformar informação em vantagem operacional para empresa num mercado competitivo. Nesse sentido, há uma constante preocupação em transformar dados em informação e conhecimento de modo a promover um entendimento ou consciência geral de uma instituição, bem como disponibilizar o resultado deste processo aos gestores por meio, e.g., de um portal corporativo, permitindo a gestão de toda informação organizacional.



Vale ressaltar que a administração de uma instituição pode fazer uso da tecnologia da informação no suporte a criação e compartilhamento de conhecimento, possibilitando tomada de decisão de forma eficiente e segura. Esta necessidade tem se tornado num desafio devido ao crescimento contínuo do volume de artefatos de informação. Além disso, grande parte das empresas atua de forma centrada no conhecimento com os PI’s necessitando ter acesso a uma ampla variedade de conteúdo. Essa constante busca por informação se justifica pela demanda por otimização de recursos e agilidade da gestão. Nesse sentido, um ambiente de gestão do conhecimento (que inclui cultura e ferramentas) deve prover suporte às atividades de gestão do conhecimento de maneira sistemática, além da integração de aplicações, permitindo identificar, gerenciar e compartilhar todos os artefatos de informação. Isto inclui bancos de dados, documentos, procedimentos e políticas, bem como qualquer outro conteúdo (código, artefato, etc.).

É importante observar a convergência de gestão de conteúdo, portais e ambientes colaborativos resultantes de um ambiente de trabalho que requer interatividade centrada em tecnologia. Nesse sentido, o conhecimento de uma instituição pode ser encontrado em grandes massas de informações não estruturadas. Considera-se que a informação não estruturada pode ser empregada para observação de eventos (tendências / anomalias) nos dados de uma variedade de aplicações. Aqui, a gestão do conhecimento pode ser utilizada para buscar, organizar e extrair informação de múltiplas fontes. Há uma tendência de unificar os esforços de Business Intelligence(BI) e KM, onde se pode ter análise de dados e texto ocorrendo de maneira indistinta. A ênfase em KM, contudo, leva em conta os dados estruturados, bem como os dados não estruturados que compõem mais de 70% das informações existentes.

É justamente aqui que se tem um dos principais, se não o principal problema de Tecnologia da Informação (TI): a necessidade de lidar com dados não estruturados. Dentro desse contexto, verificas-se que web semântica pode ser empregada no tratamento de documentos web de modo que conhecimento, ao invés de dados não estruturados, possa ser acessado e gerenciado de maneira automática. Web Semântica é considerada como um mecanismo para prover estrutura e significado a Web, permitindo sua evolução de uma rede de documentos para uma rede de dados na qual toda a informação tem um significado bem definido, podendo ser interpretada e processada por humanos e computadores [Berners-Lee 2005a, Berners-Lee 2005b]. A Web Semântica oferece suporte a uma arquitetura em que metadados semânticos são usados para descrever o significado das estruturas da Web atual. No contexto de web semântica, metadados significam informações compreensíveis por máquinas sobre recursos da web ou outros objetos. Metadados são utilizados por agentes para compreender o significado dos recursos da web e permitir a manipulação destes recursos. Para proporcionar um modelo de metadados que descreva o contexto da informação de forma não ambígua ou redundante, torna-se necessário um vocabulário específico para descrever cada realidade, adicionado de axiomas que dão significado pretendido às palavras deste vocabulário, i.e., uma ontologia. As estruturas de organização da informação para web semântica definem formalmente relacionamentos entre termos, sendo formados por taxonomia. Vale ressaltar que a taxonomia é um componente de suma importância para gestão de artefatos de informação, como relatado pelo Gartner Group [Caldwell 2003].

Um aspecto final a ser considerado é a natureza evolutiva dos artefatos de informações. Nesse sentido, a web semântica pode ser empregada para fazer o tratamento e manipulação de artefatos de informação, de modo que conhecimento, ao invés de dados não estruturados, possa ser acessado e gerenciado de maneira automática. Perceba que a incorporação de taxonomia tem, adicionalmente, dois objetivos: (i) criar estruturas reutilizáveis que armazenem componentes de conteúdo, independente do formato ou local de armazenamento; (ii) permitir os usuários navegarem essas estruturas para terem acesso a um subconjunto de interesse.



[Austin 2005] T. Austin et al, Introducing the High-Performance Workplace: Improving Competitive Advantage and Employee Impact, Research Report G00127289, Gartner, Inc., May 16th, 2005.

[Berners-Lee 2005a] T. Berners-Lee, J. Hendler, and O. Lassila. The Semantic Web. Scientific American, May 2001. Disponível em http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C70-84A9809EC588EF21. Acesso em 15/06/2005.

[Berners-Lee 2005b] T. Berners-Lee. Semantic Web Roadmap. World-Wide Web Consortium (W3C), Sept 1998. Disponível em http://www.w3.org/DesignIssues/Semantic.html. Acesso em 15/06/2005.

[Caldwell 2003] F. Caldwell, R. E. Knox and D. Logan, Taxonomies Generates Return on Investment, Research Report LE-20-9654, Gartner, Inc., Sept 10th, 2003.

domingo, 28 de novembro de 2010

A influência da Cultura organizacional e a GC



A implementação bem-sucedida de um sistema de gestão do conhecimento está estreitamente relacionada com a análise crítica da cultura organizacional existente. Por cultura organizacional, Schein (1992) diz que é o que diferencia as organizações na forma como novos membros aprendem a maneira correta de perceber, pensar e sentir-se em relação aos problemas que afetam a organização. Fleury (1989), por sua vez, define a cultura organizacional como “um conjunto de valores, expressos em elementos simbólicos e em práticas organizacionais, que em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto agem como elementos de comunicação e consenso, como expressam e intrumentalizam relações de dominação”.
Dessa forma, a cultura de uma organização é um sistema de valores e crenças compartilhados que influenciam (e não condicionam) o comportamento daqueles que os compartilham. Cada organização desenvolve sua própria cultura, produzindo sua identidade, a qual se manifestará através de padrões de comportamento assumido pelos funcionários, regendo sua conduta. Novos funcionários serão incentivados a seguirem esses padrões. E para alterar a cultura de uma empresa, “necessita-se, através das mais diversas formas, motivarem as pessoas a buscar a aprendizagem
Fonte: O portal do Administrador -administradores.com.br

Seja diferente a inovaçao faz parte da Gestão do Conhecimento

Gestão Do Conhecimento

sábado, 27 de novembro de 2010

Gerenciamento do Conhecimento

Muito se fala em Gestão do Conhecimento porém, não podemos nos esquecer da importância do gerenciamento desse conhecimento, já que quando bem gerenciado, ele trará benefícios a toda a organização. Para isso, é necessário registrar o conhecimento dos colaboradores, registrar as melhores práticas, a fim de obter eficiência e eficácia no desenvolvimento das atividades e também disponibilizar o conhecimento gerado e os bons resultados obtidos através dele para todos os colaboradores.

O profissional na era do conhecimento

O profissional na era do conhecimento

Nos últimos anos tem se discutido a importância da informação como vantagem competitiva.

O tema Gestão do Conhecimento tornou-se disciplina em diversos cursos superiores de Administração.

Tem poder quem detém o conhecimento.

Empresas procuram transformar o conhecimento tácito, presente apenas na mente de seus colaboradores, em conhecimento explícito, registrado e incorporado à estrutura organizacional. Já colaboradores procuram absorver o conhecimento empresarial, tornando-se profissionais mais qualificados e experientes.

Atualmente com o avanço e barateamento do setor de informática, a informação ficou disponível a todos. Basta buscá-la na Internet, basta fazer uma pesquisa em algum site de busca e obter a informação desejada. Segredos empresariais se tornaram raros. A informação pertence a todos.

Com isso, ter informação não significa mais vantagem competitiva. Vantagem competitiva tem quem sabe usar a informação disponível em favor da organização. Aí entra a importância do profissional, ele deve ser capaz de filtrar a informação relevante da não-relevante, de entender onde e como tal dado trará vantagens para a empresa e usar esses dados para sair na frente, para ser destaque no mercado tão acirrado e competitivo.

O setor de Recursos Humanos tem se tornado cada vez mais estratégico, pois cabe a ele contratar o profissional certo, o profissional capaz de selecionar a informação relevante e incorporá-la ao seu trabalho de forma a trazer vantagem competitiva. Cada vez mais o RH terá papel fundamental no sucesso da organização porque é ele quem contrata.

O conhecimento e a tecnologia estando disponível a todos, terá sucesso à organização que tiver profissionais diferenciados, capazes de usar a informação e tecnologia, que não é exclusividade de ninguém, de forma a impulsionar à organização num patamar acima de seus concorrentes.

Gestão do Conhecimento

GESTÃO DO CONHECIMENTO


A gestão do conhecimento no cotidiano das empresas
As atividades de uma empresa de qualquer porte e setor dependem, fundamentalmente, da obtenção, retenção e uso adequado de conhecimentos técnico-gerenciais para a formulação de estratégias e a tomada de decisão. Neste caso, necessitam conhecer e utilizar métodos e instrumentos de gestão da informação e do conhecimento que possibilitem sua sobrevivência e expansão em ambientes cada vez mais competitivos. É necessário e urgente que as empresas aprendam a mapear, registrar, organizar e compartilhar o conhecimento organizacional, de forma a utilizá-lo a seu favor, conveniência e sustentabilidade.

O Curso de Capacitação em Aplicações para a Gestão Estratégica do Conhecimento objetiva preencher esta lacuna existente no mercado, que até o momento privilegiou conteúdos programáticos essencialmente teóricos, e capacita profissionais dos setores público e privado a identificar e aplicar os conceitos e ferramentas práticas de gestão do conhecimento no cotidiano das empresas como um fator decisivo de produção, diferenciação e competitividade.
Entenda o básico sobre gestão da informação e do conhecimento: imagine uma área da empresa onde o conhecimento importante está todo na cabeça de um especialista e ele resolveu ir embora. O que fazer para evitar isso?

Vivemos em uma era em que o conhecimento está disponível a todo instante, a um clique de nossas mãos. A internet é uma biblioteca virtual instalada dentro da casa de cada um de nós, portanto, somos freqüentemente bombardeados com informações em tempo real. Isso, algumas vezes, até nos desvia de nosso foco principal.
Além disso, devido à enorme quantidade de informações disponíveis, grande parte do que acessamos é lido de maneira superficial, de forma rápida. O título de destaque e as poucas linhas que descrevem a chamada tornaram-se mais importantes do que o conteúdo da matéria e sua real compreensão.
No passado, o acesso à informação era mais restrito, porém o conhecimento do contexto, o entendimento do conteúdo e a visão mais aprofundada dos assuntos eram maiores. Houve tempos em que a informação era considerada moeda corrente. A pessoa bem informada obtinha vantagens competitivas e dava saltos à frente dos menos privilegiados. Não se pode afirmar que estes tempos tenham acabado por completo.
Hoje, o acesso à informação não é mais privilégio de poucos, mas continua sendo valioso. Por isso, o grande segredo é saber gerenciar dados estratégicos para poder utilizá-los da melhor forma possível.
Este é o enorme impasse que as empresas enfrentam, pois, atualmente o ?pulo do gato? está na gestão do conhecimento. Muitas informações importantes e detalhes dos processos de trabalho estão guardados apenas nas mentes dos profissionais. O desafio é manter a sabedoria e o conhecimento dentro de ?casa?, mesmo depois que um colaborador deixa a companhia.
Criar processos
Desta forma, cada vez mais, a gestão da informação e do conhecimento transforma-se em um recurso valioso para as companhias. Por isso, deve-se priorizar a criação e a implementação de processos que organizem e sistematizem a capacidade da companhia de capturar, armazenar, gerar, criar, analisar, traduzir, compartilhar e fornecer a informação exata de maneira rápida e precisa.
Estes mecanismos e processos devem ser elaborados para assegurar que a empresa maximize o valor de um dos mais importantes recursos competitivos nos dias de hoje – o conhecimento.
O conhecimento é um bem intangível. É uma combinação de dados que, tratados e contextualizados, fornecem soluções essenciais no processo de tomada de decisões em todos os níveis de uma corporação. As informações navegam nas áreas de vendas, marketing, publicidade, serviços, operações e administração das companhias, colaborando com ações estratégicas e criando oportunidades de negócios.
Imagine a área de uma empresa onde o conhecimento é proveniente única e exclusivamente da mente de seu gestor. Digamos que este colaborador deixe a companhia. Provavelmente você já viu isso de perto ou ouviu dizer que aconteceu, correto? Levando em consideração que vivemos em uma economia baseada na informação e o sucesso das corporações depende muito da capacidade de gestão do conhecimento e da manutenção da inteligência organizacional, é essencial que as empresas busquem a criação de um mecanismo para gerenciar este conhecimento organizacional.
Caso contrário, como no exemplo acima, a falta de uma única peça irá comprometer os resultados e gerar um impacto negativo no desempenho de determinada área ou até da companhia inteira.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Boasvindas

Eu e todos os membros deste blog, estamos concluíndo bacharelado em Administração. Estamos contando os dias para mais uma etapa em nossas vidas, juntamente com ela dá também um friozinho na barriga, aquele ponto de interrogação enorme em nossa frente indagando: e agora?
Muitos planos tem um recém-formando e a estrada pela frente é vasta, porém nesses quatro anos de estrada a bagagem adquirida foi grande e o desejo de crescer cada dia mais evolui.
Espero que este blog possa contribuir a vida de quem o vistitar, pois o conhecimento e a busca de querer aprender é que são o combustível para a mesma e ele não deve ficar retido e nem guardado, mas sim compartilhado, somado...
Portanto vamos juntos descobrir e colocá-lo em prática.
Abraços a todos e sucesso.

Vídeos

Pessoal encontrei dois vídeos bem bancanas que falam sobre a gestão do conhecimento, na verdade é o mesmo porém dividido em duas partes, vale à pena dar uma olhadinha...

http://www.youtube.com/watch?v=sGYunwLdfOE&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=GQrwKt5Kb1s

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Como exercitar o cérebro

Assim como o ferro perde suas características e enferruja com o tempo, a mente atrofia e perde suas conexões naturais. Entenda o processo de envelhecimento do cérebro e o que é necessário fazer para mantê-lo ativo até o fim da vida.
Uma das funções básicas do cérebro humano é a memorização. Sem a memória, outras habilidades de aprendizado seriam praticamente impossíveis. Por essa razão, o cérebro é responsável pela armazenagem de uma quantidade razoável de informações desde as triviais, como o som do latido de um cachorro, até as mais importantes, como a última vez em que você se emocionou ao receber a visita do seu melhor amigo de infância.
De acordo com os estudos da Psicologia, a memória consiste em três estágios distintos: (1) memória sensorial, (2) memória de curto prazo e (3) memória de longo prazo. No entanto, o cérebro é capaz de prestar atenção em apenas uma sequência de pensamentos por vez, pelo menos de maneira consciente, e elimina informações em excesso pelo processo de esquecimento.
Tudo o que ser humano percebe é registrado na memória sensorial, cujas informações permanecem menos de alguns segundos enquanto o cérebro processa e define o que é importante ser armazenado ou descartado. Como a quantidade de informações recebidas é elevada, o cérebro registra somente as relevantes.
Outras informações alcançam o segundo estágio por associação como, por exemplo, o fato de você assistir a um jogo da copa do mundo e ligar a imagem do técnico Dunga automaticamente ao fato de ele ter sido o capitão do time que conquistou o tetracampeonato para o Brasil em 1994.
Algumas informações atingem o terceiro estágio que dura muito mais do que a memória de curto prazo. As memórias de longo prazo são aquelas que não precisamos no momento, mas são armazenadas na memória e podem ou não ser utilizadas no futuro. A forma como são arquivadas em nosso banco de dados mental afeta a facilidade com que podemos recuperá-las.
Um estudo conduzido pelo Dr. David Snowdon, médico da Universidade de Kentucky (EUA), com 678 freiras da School Sisters of Notre Dame, trouxe alguns esclarecimentos importantes sobre a importância do uso condicionado da memória até o fim da vida. As irmãs da School Sisters não fumam, bebem muito pouco e contam com assistência médica, além de viver em comunidades semelhantes por toda a vida.
As razões de algumas pessoas continuarem com a mente ativa e intacta, mesmo em idade avançada, enquanto outras são acometidas de doenças como Mal de Alzheimer e outras deficiências mentais têm a ver com o exercício consciente e dinâmico da memória em diferentes estágios da vida, segundo a pesquisa.
Uma das técnicas utilizadas pelo Dr. Snowdon foi analisar as redações escritas pelas freiras décadas atrás ao iniciarem no convento. Isso lhe permitiu avaliar as evidências das habilidades cognitivas e linguísticas das irmãs na fase mais jovem, analisar palavras que indicassem perspectiva mental negativa ou positiva e, principalmente, comparar a capacidade mental das religiosas na juventude com a encontrada em idade mais avançada.
A demonstração de uma perspectiva positiva nas redações, a densidade de ideias e a complexidade gramatical apresentada foram determinantes para o não desenvolvimento dos sintomas do Mal de Alzheimer em idade avançada, de acordo com o Dr. Snowdon.
Aliado a isso, o estudo concluiu que o exercício sistemático da mente protegeu as irmãs contra o declínio da função mental à medida que envelheceram, pois as que exerceram a função de professoras, por exemplo, apresentaram saúde mental superior às que exerceram atividades na cozinha ou na limpeza.
Embora o Mal de Alzheimer seja causado parcialmente por fatores genéticos e, em muitos casos, seja difícil preveni-lo, o estudo demonstrou que as freiras com maior nível educacional e vida mental mais ativa desenvolveram uma capacidade cerebral extra, possivelmente, devido a uma rede maior de conexões entre os neurônios.
Com base no Estudo das Freiras, como ficou conhecida a pesquisa do Dr. Snowdon, é possível concluir que o exercício mental ininterrupto é a melhor forma de alcançar uma velhice com equilíbrio e serenidade. Assim, tão importante quanto ler esse artigo é direcionar esforços constantes para elevar a mente sempre para um nível mais alto, portanto, aqui vão algumas dicas:

Dedique um tempo para pensar: esqueça a televisão, o shopping, o som, a folia; desacelere o nível de atividade cerebral, medite, deixe apenas fluir as ideias;

Leia mais: pare de culpar a falta de tempo; quanto mais informações o cérebro processar, mais conexões estabelecidas pelos neurônios, portanto, leitura é fundamental; comprometa-se a ler, no mínimo, um livro por mês e a diferença será nítida; não se apavore, comece com livros pequenos e prazerosos, com o tempo a leitura se tornará um hábito assim como ao se levantar escovar os dentes;

Vá além da memória: note, anote, rabisque, escreva com frequência, desenhe as ideias, utilize essas técnicas para auxiliar a memória com recursos diferentes da observação pura e simples;

Repita com frequência: a repetição é uma forma eficaz de melhorar a memória de curto prazo; faço isso regularmente com alguns poemas e textos curtos utilizados durante aulas e treinamentos;

Fuja da rotina: mude o caminho para o trabalho, leia livros diferentes daqueles que você costuma ler para se aperfeiçoar no trabalho, visite lugares ainda não visitados e conheça pessoas diferentes.

Há um provérbio chinês que diz o seguinte: se estiver planejando para um ano, cultive arroz; se estiver planejando para uma década, plante árvores; se estiver planejando para uma vida, eduque as pessoas. Portanto, educar a si mesmo é o melhor antídoto contra os males que tanto repudiamos na velhice. Exercite o cérebro e ele não faltará quando você mais precisar dele.Pense nisso e seja feliz!

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/como-exercitar-o-cerebro/45770/ acessado em 23/11/2010

Superdotado - QI

O que é um superdotado?
Indivíduos dotados de habilidades relevantes em níveis significativamente acima daqueles das pessoas em geral. Existem superdotados em inteligência, criatividade, sociabilidade e liderança, psicomotricidade, artes plásticas, drama, música, habilidades acadêmicas, etc.

O que é um QI?
O QI (quociente de inteligência) é um número obtido pela comparação entre os acertos de um indivíduo cujo nível de habilidade mental se quer conhecer e o de uma população de referência num determinado teste padronizado. Com isso, tem-se uma medida relativa da capacidade intelectual, estabelecida em função de comparações.

O QI realmente mede a Inteligência?
Não existe uma "inteligência" única, universal, aplicável a todas as situações independente de contexto. O que o QI mede é um conjunto habilidades mentais relevantes. Mais especificamente, ele quantifica uma aptidão verbal e lógico-matemática de importância significativa para sociedades ocidentais urbanas, sendo útil para a previsão do rendimento escolar e da aquisição de competências envolvendo o uso do conhecimento formal, abstrato e simbólico.

Como se interpreta o nível de QI?
O QI é um número que estatisticamente compara os acertos de um indivíduo num teste padronizado com os acertos típicos de uma população da mesma faixa etária. Aqueles que acertam dentro da média das pessoas da sua idade apresentam um QI de 100, enquanto que valores acima ou abaixo disso indicam acertos respectivamente acima ou abaixo da média. Em linhas gerais, pode-se dizer que:

Um QI menor ou igual a 74 indica limitações mentais significativas;
Um QI entre 75 e 89 representa o limite inferior da normalidade;
Um QI entre 90 e 110 é o nível mediano;
Um QI entre 111 e 125 é o limite superior da normalidade;
Um QI maior ou igual a 126 indica superdotação intelectual.
Os portadores do 2° Grau tem um QI médio de 110, os portadores de curso superior tem um QI médio de 120 e os pós-graduados costumam ter um QI médio na faixa dos 130.

O que é um superdotado em QI?
É alguém que tenha um resultado em testes de QI que o coloque acima da grande maioria das pessoas. O valor exato desse ponto de corte depende mais de uma preferência do que de critérios técnicos, havendo quem adote o QI de 120 (acima de 90% das pessoas) como divisor de águas e outros os QIs de 133 (acima de 98%), 137 (acima de 99%), 140 (acima de 99.4%) e outros. Um critério com o qual a maioria concorda seria um QI de 126 (acima de 95% das pessoas). Geralmente essas pessoas apresentam grande capacidade para resolver problemas, realizar deduções, produzir inferências e realizar tarefas mentais como um todo.

Como surge um superdotado?
Apesar de todas as dúvidas que ainda permanecem com relação ao assunto, os indivíduos de altas habilidades intelectuais como um todo tendem a apresentar um histórico de vida caracterizado pela interação com ambientes ricos em complexidade, lógica simbólica e organização, o que costuma se apresentar como:
Familiares próximos com elevado nível de escolaridade;
Cultura familiar que valoriza a cultura e o saber;
Freqüência a boas escolas;
Farto contato com material de leitura;
Infância bilingüe e/ou com experiências internacionais;
Interação com computadores e com a Internet.
Além dos fatores ambientais, também existem possíveis componentes genéticos cujo impacto global é ainda desconhecido, podendo variar de 20% a 80% conforme o pesquisador.

Qual a diferença entre genialidade e superdotação?
Os termos "gênio" e "superdotado" não correspondem à mesma coisa, embora possa haver uma correlação entre os dois fenômenos. Especificamente:
Superdotados: Indivíduos dotados de habilidades relevantes em níveis significativamente acima daqueles das pessoas em geral;
Gênios: Indivíduos que mostram desempenho extraordinário em uma ou mais atividades humanas relevantes, produzindo contribuições extraordinárias.
Muitas vezes superdotados tornam-se gênios, ou gênios são superdotados, mas nem sempre. Em outras palavras, existem superdotados que não são gênios e gênios que não são superdotados.

Que tipo de especialista deve ser procurado?
Em termos de profissionais e instituições, no Brasil lamentavelmente existem poucos psicólogos, educadores, escolas e centros com formação adequada para lidar com os indivíduos de altas habilidades. Pior ainda, os poucos que existem são, em sua maioria, de competência e eficácia duvidosas. As poucas exceções geralmente envolvem pesquisadores universitários.
Na falta de serviços especializados de boa qualidade, devem ser procurados profissionais e instituições que demonstrem bom senso com relação ao assunto. A simples disposição de aplicar um teste padronizado e, caso seja confirmada uma habilidade excepcional, de tratar o aluno de forma diferenciada dos demais (sem forçá-lo a se enquadrar no esquema pedagógico da maioria) já é um bom sinal. Devem ser evitados aqueles que desdenham cegamente dos testes (ao invés de usá-los com consciência das suas limitações), que se recusam a considerar qualquer tipo de tratamento diferenciado (ao invés de tentar alguma forma de tratamento individual), que tentem sempre fazer com que o aluno se adeque ao padrão da maioria (ao invés de reconhecer as diferenças individuais) ou que insistam que todos são igualmente inteligentes (ao invés de reconhecer a existência de pessoas com intelecto excepcional).

Modo de ver pessoal: o QI pode apontar certas aptidões ou facilidades para determindas áreas, contudo possuir um QI elevado ou baixo (como o texto mesmo mostra isso é uma definição não unânime) não significa obter sucesso, a muito tempo atrá vi em uma reportagem de um telejornal renomado uma matéria falando socre o assunto, na qual entrevistaram pessoas que obtiveram elevado resultado quando eram crianças, uma delas era o cantor roger do grupo Ultraje a Rigor, sendo que o mesmo afirmou que não mudou nada em sua vida, caso contrário estaria milionário, os demais também compartilharam o ponto de vista com outros argumentos. Na prática o que realemnte conta é o trabalho, empenho, dedicação e o quanto você quer realizar seus objetivos, isso explica os contrates como pessoas sem formação acadêmicas qaue se tornaram grandes empreendedores e vice-versa.

Veja algumas celebridades com QI elavado aqui.

Fonte: http://www.vademecum.com.br/sapiens/FAQs.htm acessado em 23/11/2010

Gestão do conhecimento

A Gestão do Conhecimento, do inglês KM - Knowledge Management, é uma disciplina que tem suscitado cada vez mais atenção nas últimas décadas, tendo originado inúmeros trabalhos de investigação e investimentos cada vez mais significativos por parte das organizações que reconhecem a sua crescente importância. A investigação na área da gestão do conhecimento está ligada à várias disciplinas, entre as quais, a gestão estratégica, a teoria das organizações, os sistemas de informação, a gestão da tecnologia e inovação, o marketing, a economia, a psicologia, a sociologia, etc. (Georg van Krogh, 2002)

A principal preocupação dos investigadores na área da gestão do conhecimento reside na busca da melhoria de desempenho das organizações através de condições organizacionais favoráveis, processos de localização, extração, partilha e criação de conhecimento, assim como através das ferramentas e tecnologias de informação e comunicação. De forma geral, acredita-se que uma boa prática de gestão do conhecimento influencia direta e indiretamente o bom desempenho organizacional e financeiro de uma organização.

A Gestão do conhecimento possui ainda o objetivo de controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações em seus diversos meios. Entende-se por conhecimento a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar de modo que a informação possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões.

Sabendo como o meio reage às informações, pode-se antever as mudanças e se posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido nos objetivos a que se propõe. Em uma definição resumida pode-se dizer que Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.